26/04/11

Zimbabué alerta homens para grupos de mulheres violadoras

No seguimento da minha anterior denúncia da violência sexual contra os homens, aqui fica mais um relato chocante de homens a quem foi roubada a inocência :)

25 de Abril




Ontem, como boa parte dos portugueses, estive a ver os filmes relacionados com o 25 de Abril, os discursos e os debates (confesso que ver o filme do 25 de Abril é quase um ritual nesta data).

No entanto, acho que devemos começar a aproveitar os festejos do 25 de Abril para algo mais do que um desfile da brigada do reumático e de ideias bafientas! Parece-me que os problemas actuais estão a léguas dos enfrentados naquela época e, por isso, era aconselhável pensarmos em novas soluções e numa nova visão para Portugal.

Sem ter nada contra as ideias, músicas e visão do futuro para Portugal do 25 de Abril de 1974, creio que já lá vão 37 anos, ou seja, é muito tempo para continuarmos a defender os mesmos modelos e soluções.

Eu confesso que sou um bocado crítico no que se refere ao desfile de personalidades, muitas delas Capitães de Abril, que só porque fizeram a revolução, acham que a sua visão de Portugal deveria prevalecer (estou a falar do Otelo) e outros, que não obstante o inegável mérito que tiveram para o fim da ditadura, aproveitam esta data para fazer discursos repetitivos, conotados, por vezes, com a extrema esquerda, e que contêm muitas críticas, mas poucas soluções válidas para o problema nacional.

Em resumo, acredito que o 25 de Abril é uma data mágica na história de Portugal e, portanto, pertence a todos os portugueses de todos os quadrantes políticos, mas não sigo a corrente daqueles que preconizaram uma sociedade do tipo socialista, numa lógica de troca de uma ditadura de direita por uma de esquerda.

Confesso, também, que me incomoda um pouco ligar a televisão e ver sempre os mesmos a apropriarem-se da data e a associarem a ela ideias políticas que não têm, nunca tiveram e provavelmente nunca terão suporte popular (estou a falar das pessoas ligadas ao PCP).

Que muitos que fizeram a revolução estavam ligados ao PCP é um facto e o país agradece encarecidamente, mas não vale a pena aparecer todos os anos a defender soluções delirantes e opostas a tudo o que se faz no mundo desenvolvido e a pôr o rótulo de "conquistas de Abril", a direitos importantes, sem dúvida, mas que dependem da saúde económica do país e não de uma retórica inflamada.

Posto isto, peço a estas pessoas que façam uma limpeza e que apresentem soluções inovadoras e não um decalque das opiniões de Lenine e, já agora, aproveito para pedir a antigos governantes, nomeadamente antigos PR, Ministros da Finanças e outros da mesma estirpe, para pararem de mandar bitaites acerca de como devem os portugueses agir ou os líderes partidários actuar, quando eles próprios têm muitas responsabilidades na situação actual do país.

23/04/11

clap clap clap clap clap clap



muito bem senhor futuro primeiro ministro, vamos ao charco mas vamos a cantar
gosto da atitude

21/04/11

belo fim de tarde no piolho









peço desculpa pelo vergonhoso comportamento dos origamis convidados

20/04/11

acelera para o Jamor

pcheeet, nesse só cabe uma, ok ok, já que me pediram com jeitinho eu levo as outras na chafarrica...

overworking


18/04/11

17/04/11

INOCENTE

12/04/11

Noblesse oblige



Bem, já há algum tempo que não fazia as minhas observações políticas, por isso, eis-me de volta para falar do Fernando Nobre.


Em primeiro lugar, importa referir que eu votei Nobre nas presidenciais de 2011, pensado que o individuo em causa era independente, mas fui surpreendido pelo anúncio da sua intenção em encabeçar as listas do PSD por Lisboa e provavelmente lançar-se para o cargo de presidente da Assembleia da República.


Creio que tenho de fazer alguns reparos, pessoalmente até acho positivo que numa altura difícil, como é a actual, hajam pessoas dispostas a arriscar o prestígio adquirido numa vida de trabalho e a lançarem-se para o centro da vida política, no entanto o Nobre cometeu vários erros. Primeiro, nem há um mês prometeu nunca entrar para um partido e já quebrou a promessa, segundo, o facto de lhe oferecerem o lugar de presidente da Assembleia da República parece um pagamento, além de que não depende só do PSD, por último, mandou fechar a página do Facebook quando as críticas à sua decisão começaram a chegar em catadupa.




Então, o que de positivo traz esta decisão para a política portuguesa e para os seus intervenientes?








  1. No caso de Fernando Nobre, eu só vejo perdas (tirando as vantagens do tacho), isto porque muita da sua aura e prestígio desapareceram, além disso, perdeu a palavra que é o bem mais precioso de um político, principalmente para um que se diz fora do sistema. Ao nível de eleitores pouco vai acrescentar aos votantes do PSD, a maioria dos apoiantes de Nobre era de esquerda ou abstencionistas descontentes com o sistema partidário, ora este grupo de pessoas dificilmente votará PSD nas legislativas. Creio, também, que as suas aspirações a Belém, no pós Cavaco Silva são agora uma miragem, pois abandonou a sua base eleitoral trocando-a por uma que desconfia dele e tem ressentimentos por este ter criticado duramente o actual Presidente da República.




  2. Para o PSD e Passos Coelho foi um passo arriscado, Nobre representa o que o líder falava ao pedir uma abertura do partido a todos os sectores da sociedade, além do mais, Nobre apesar de tudo, ainda é uma figura com prestígio e um nome sonante. Contudo, Passos Coelho hostilizou dirigentes do partido e falta contabilizar os votos que Nobre trará ao partido laranja, pois é isso, no fim de contas, que interessa. Pessoalmente, parece-me que o preço pago pelo apoio de Nobre ao PSD foi caro para os benefícios que trará, mas só os resultados das eleições nos darão uma explicação cabal.




  3. Para o PS, por muitas críticas que a decisão de Nobre tenha levantado, o resultado é mau, mas pode trazer vantagens durante a campanha, isto porque Nobre é uma figura conotada com a esquerda e que teve 600 000 votos nas últimas eleições, mas preferiu a direita ao Sócrates. O problema é que Nobre em campanha tem falhas graves e uma delas pode enterrar o PSD e catapultar o PS nas urnas, mais uma vez só o tempo nos dirá o que vai acontecer.




Posto isto, creio que Nobre arriscou, mas também não o posso censurar por querer entrar no jogo político, pois quer queiramos quer não são os partidos que exercem o poder e é preciso estar dentro do sistema para se ter alguma influência real. Parece-me censurável é a forma como foi conduzido este processo e o facto de Nobre ter voltado com a palavra atrás, além do mais, não creio que o cargo de presidente da Assembleia da República seja o melhor para a pessoa em causa, penso que um convite para ministro da saúde ou algo do género seria mais adequado às suas competências.



11/04/11

Polícia usa gás pimenta contra criança de 8 anos

Um caso interessante... primeiro o preso e o taser... agora a criança e o gás pimenta... dá que pensar :)

08/04/11

06/04/11

lá está...


Grupo Coral Feminino Terras de Catarina from Tiago Pereira on Vimeo.

a cat é que rocka! até grupo coral tem lá no burgo

04/04/11

suum cuique tribuere.

parabéns ao porto.

agora vão trabalhar, vadios. passam a noite na borga e depois o país está como está.

02/04/11

leitura em suspenso

Esta reflexão muito particular impõe-se-me e surgiu à página 133 de uma biografia que estou a ler, biografia essa que se explana ao longo de 726 páginas. Esta imposição explica-se pois desde sempre senti uma necessidade feroz de expiação, ou seja, qualquer acto praticado e que as minhas entranhas automaticamente repudiem, sinto necessidade de confessar e para não fugir à regra cá vai: ultimamente, com raras excepções, livro que tenha começado a ler, não acabo “Breve história de quase tudo”, Homens, espadas e tomates”, “Biografia de Fernando Pessoa”, “Biografia de Nelson Mandela”, “Guerra mundial Z” e mais uns dois ou três.

Eu sei que parece mau, quiçá até patológico, mas após pensar um pouco o meu retorcido cérebro encontra lógica nestes factos, ora sigam-me. Nem há um ano li de uma assentada “A insustentável leveza do ser” e “Cem anos de solidão”, acontece que depois destes livros, muitos dos que se seguiram pareceram “não aquilo” e por consequência uns foram sendo acabados a custo e outros ficaram pelo caminho.

O meu cérebro achou curioso o facto de, agora, não me satisfazer em termos literários o comum, o trivial, o que não tem o mesmo peso nem substância, ou seja, o que não me prende nem me encanta da mesma forma que outros livros fizeram. O meu cérebro ao achar este facto curioso sentiu-se também legitimado a fazer uma analogia com a vida!

Sabem quando estamos insatisfeitos mas não sabemos bem porquê, seja no trabalho, seja com a família, seja com os amigos, seja no amor? Temo que a resposta seja óbvia, só provamos esse sentimento porque já conhecemos, em situações semelhantes, melhor. Em algum momento da nossa vida já pensamos, “é isto, é isto que quero para mim, é assim que gosto de ser tratado, é assim que gosto de me sentir” e tudo o que não corresponda à expectativa criada é menosprezado consciente ou inconscientemente. E isto fez-me pensar sobre o porquê de eu não me dar a relacionamentos duradoiros e à luz desta constatação a resposta pareceu-me óbvia. A verdade é que já senti verdadeira afeição, chamemos-lhe amor e o meu espírito parece não sossegar com nada menos do que isto e nada avança nem se prolonga, tal como as palavras nos livros que não acabo de ler e que permanecem ancoradas, impedidas de percorrer os turvos rios do meu pensamento.

Espero um dia acabar os livros cuja leitura ficou por completar, alguns desses para breve, entretanto continuarei a ler o que interrompi na página 133 para escrever esta reflexão. A plenitude da obra, a extenuante e árdua recolha de documentos fidedignos, o cuidado com que foi escrito, a curiosidade que me desperta a personagem, não só pelo seu carácter mas também pela relevância histórica e legado, entusiasma e folheio-o o mais avidamente que consigo. A vida e obra de Winston Churchill fizeram-me retomar o sequioso gosto pela leitura, já o facto de ter recuperado o gosto pelo amor não foi devido a nenhum inglês badocha de certeza…