28/04/11
26/04/11
Zimbabué alerta homens para grupos de mulheres violadoras
25 de Abril
23/04/11
clap clap clap clap clap clap
gosto da atitude
21/04/11
20/04/11
18/04/11
17/04/11
12/04/11
Noblesse oblige
- No caso de Fernando Nobre, eu só vejo perdas (tirando as vantagens do tacho), isto porque muita da sua aura e prestígio desapareceram, além disso, perdeu a palavra que é o bem mais precioso de um político, principalmente para um que se diz fora do sistema. Ao nível de eleitores pouco vai acrescentar aos votantes do PSD, a maioria dos apoiantes de Nobre era de esquerda ou abstencionistas descontentes com o sistema partidário, ora este grupo de pessoas dificilmente votará PSD nas legislativas. Creio, também, que as suas aspirações a Belém, no pós Cavaco Silva são agora uma miragem, pois abandonou a sua base eleitoral trocando-a por uma que desconfia dele e tem ressentimentos por este ter criticado duramente o actual Presidente da República.
- Para o PSD e Passos Coelho foi um passo arriscado, Nobre representa o que o líder falava ao pedir uma abertura do partido a todos os sectores da sociedade, além do mais, Nobre apesar de tudo, ainda é uma figura com prestígio e um nome sonante. Contudo, Passos Coelho hostilizou dirigentes do partido e falta contabilizar os votos que Nobre trará ao partido laranja, pois é isso, no fim de contas, que interessa. Pessoalmente, parece-me que o preço pago pelo apoio de Nobre ao PSD foi caro para os benefícios que trará, mas só os resultados das eleições nos darão uma explicação cabal.
- Para o PS, por muitas críticas que a decisão de Nobre tenha levantado, o resultado é mau, mas pode trazer vantagens durante a campanha, isto porque Nobre é uma figura conotada com a esquerda e que teve 600 000 votos nas últimas eleições, mas preferiu a direita ao Sócrates. O problema é que Nobre em campanha tem falhas graves e uma delas pode enterrar o PSD e catapultar o PS nas urnas, mais uma vez só o tempo nos dirá o que vai acontecer.
Posto isto, creio que Nobre arriscou, mas também não o posso censurar por querer entrar no jogo político, pois quer queiramos quer não são os partidos que exercem o poder e é preciso estar dentro do sistema para se ter alguma influência real. Parece-me censurável é a forma como foi conduzido este processo e o facto de Nobre ter voltado com a palavra atrás, além do mais, não creio que o cargo de presidente da Assembleia da República seja o melhor para a pessoa em causa, penso que um convite para ministro da saúde ou algo do género seria mais adequado às suas competências.
11/04/11
Polícia usa gás pimenta contra criança de 8 anos
08/04/11
06/04/11
lá está...
Grupo Coral Feminino Terras de Catarina from Tiago Pereira on Vimeo.
04/04/11
02/04/11
leitura em suspenso
Eu sei que parece mau, quiçá até patológico, mas após pensar um pouco o meu retorcido cérebro encontra lógica nestes factos, ora sigam-me. Nem há um ano li de uma assentada “A insustentável leveza do ser” e “Cem anos de solidão”, acontece que depois destes livros, muitos dos que se seguiram pareceram “não aquilo” e por consequência uns foram sendo acabados a custo e outros ficaram pelo caminho.
O meu cérebro achou curioso o facto de, agora, não me satisfazer em termos literários o comum, o trivial, o que não tem o mesmo peso nem substância, ou seja, o que não me prende nem me encanta da mesma forma que outros livros fizeram. O meu cérebro ao achar este facto curioso sentiu-se também legitimado a fazer uma analogia com a vida!
Sabem quando estamos insatisfeitos mas não sabemos bem porquê, seja no trabalho, seja com a família, seja com os amigos, seja no amor? Temo que a resposta seja óbvia, só provamos esse sentimento porque já conhecemos, em situações semelhantes, melhor. Em algum momento da nossa vida já pensamos, “é isto, é isto que quero para mim, é assim que gosto de ser tratado, é assim que gosto de me sentir” e tudo o que não corresponda à expectativa criada é menosprezado consciente ou inconscientemente. E isto fez-me pensar sobre o porquê de eu não me dar a relacionamentos duradoiros e à luz desta constatação a resposta pareceu-me óbvia. A verdade é que já senti verdadeira afeição, chamemos-lhe amor e o meu espírito parece não sossegar com nada menos do que isto e nada avança nem se prolonga, tal como as palavras nos livros que não acabo de ler e que permanecem ancoradas, impedidas de percorrer os turvos rios do meu pensamento.
Espero um dia acabar os livros cuja leitura ficou por completar, alguns desses para breve, entretanto continuarei a ler o que interrompi na página 133 para escrever esta reflexão. A plenitude da obra, a extenuante e árdua recolha de documentos fidedignos, o cuidado com que foi escrito, a curiosidade que me desperta a personagem, não só pelo seu carácter mas também pela relevância histórica e legado, entusiasma e folheio-o o mais avidamente que consigo. A vida e obra de Winston Churchill fizeram-me retomar o sequioso gosto pela leitura, já o facto de ter recuperado o gosto pelo amor não foi devido a nenhum inglês badocha de certeza…