29/03/11

um altar que mete respeito...

origem

(prefiro o "nosso" altar, desde que haja jameson)


então?
os ratos já abandonaram todos o barco ou quê?

25/03/11

Paulo Futre

Este homem é o maior, vejam o video vale bem o tempo que se perde :)

21/03/11



só para veres quem manda aqui
origem

20/03/11

escolhas...

O povo Líbio está a ser massacrado, pelo seu próprio exército, por terem em uníssono declarado o fim do regime ditatorial que com impunidade os "governava".
A comunidade internacional acordou, talvez com uns dias de atraso, para tentar colocar um ponto final na situação.

Se a memória não me falha o governo Português à uns tempos, achou legítima a invasão do Iraque e até mandou soldados para ajudar a controlar a situação. Agora, após uma decisão sabiamente ponderada, optou-se por não participar nas acções militares em solo Líbio.

Fica uma pergunta no ar, quem é que toma a merda destas decisões?


16/03/11

Esquadrão anti-bombas chamado para desarmar vibrador

Esta é linda... Muito bom :) lol

15/03/11

José Carlos Rates

José Carlos Rates, fundador do PCP e seu primeiro secretário-geral, após o seu afastamento do partido, aproximou-se do regime do Estado Novo, num processo idêntico a outros militantes operários, que tinham sido sindicalistas-revolucionários. A 16 de Julho de 1931, o jornal oficioso do regime, Diário da Manhã, publicava o seu pedido de adesão.
Primeiro quero deixar bem claro que não coloquei esta notícia com o objectivo de atacar os "camaradas" cá do sítio, mas antes, porque na entrevista que confere ao Diário da Manhã a justificar a sua adesão ao partido União Nacional, José Carlos Rates revela uma visão fantástica dos primeiros tempos do regime do Estado Novo.
É muito interessante observar como um homem revolucionário de esquerda preferiu apoiar uma ditadura de direita às custas do sistema republicano multipartidário. Dois pontos saltam à vista, por um lado o falhanço da Primeira República ainda estava bem presente na memória de todos, por outro lado o ódio visceral do comunismo e da "ditadura" aos partidos políticos.
A questão que quero levantar é será que a diferença entre uma ditadura de direita e de esquerda não é muito mais ténue que a diferença entre qualquer uma destas ditaduras e o sistema pluripartidário? Note-se que falo de diferenças reais e não das diferenças meramente semânticas ou dogmáticas.
Na minha opinião considero que o testemunho histórico de José Carlos Rates é indiciador de uma proximidade inegável entre estes dois pólos extremos, senão quanto aos ideais pelo menos quanto aos métodos.
Todavia, deve ter-se em conta que José Carlos Rates foi expulso em 1926 do PCP por desviacionismo às directivas políticas da Internacional Comunista e que a entrevista remonta a 1931, ou seja à fase embrionária do Estado Novo.
(clicar no título para ver entrevista original)

José Régio - Cântico negro

12/03/11

Hummm, maybe...


(Riso à Vin Diesel "hãhã hã hãhãhã ... pausa... hãhã")

11/03/11

modelo monástico

uma para o gersão se rir

10/03/11

não é com uma perna às costas, mas é quase

Carnaval - Travecas e uma questão filosofal

Estamos no rescaldo de Carnaval e é altura de de fazer um balanço e tirar algumas ilações. Este ano tive o prazer de passar o meu Carnaval na Nazaré, sem dúvida um local muito bonito e um ambiente bem agradável para se passar esta celebração.
Contudo, mais uma vez a minha mente foi assaltada por este incompreensível imbróglio, resultante da visão massiva de homens a desfilarem com roupas de mulheres na maior das descontracções e a divertirem-se como umas "frescas".
Da minha parte nada contra, no entanto, uma questão torna-se premente, porquê que num país de "machos latinos" a esmagadora maioria dos homens quando chega o Carnaval escolhe a opção de fantasiar-se de mulheres voluptuosas?
Nestas questões, eu costumo recorrer à minha mãe para obter respostas e ela não me deixou ficar mal desta vez, na opinião dela as pessoas fantasiam-se no Carnaval naquilo que gostariam de ser o resto do ano! Assim, veio-me à memória a minha vontade de ser cowboy, ninja, zorro etc... Mas nunca me lembrei de fantasiar de mulher, confesso que fiquei feliz por tal facto encaixar de forma satisfatória na teoria da minha mãe.
Não obstante, a teoria da minha mãe sofre de alguns problemas, será que todos os homens que se mascaram de mulheres no Carnaval são Gays? Seguramente que não!
A minha opinião vai no sentido que muitos homens, apesar de viverem sob a máscara da "macheza" o ano todo, têm um lado feminino e aproveitam o Carnaval para estarem em contacto com ele. Depois há os outros que aproveitam o Carnaval para soltar a franga e algo mais, pois como se costuma dizer há muita miséria escondida atrás das portas...

09/03/11

killing softly gersão

o man dos casacos de couro.

massimo dutti



hugo boss


quando me calhar o euro milhões dou-te 2. ;)


masterpieces

Circa 1906. "Main Street. Memphis, Tennessee." Please pardon our dust. 8x10 inch dry plate glass negative, Detroit Publishing Company.

 descobri este blog há pouco tempo e agora não descolo. os éuá, como dizia uma personagem que todos conhecemos, no seu melhor.

sshhhh...


parece que a parte feminina do blog desertou.

dudes, 'bora preparar um takeover ao blog e tiramos dali a foto dos pés e o anão a fugir? tanto barulho para isto.

07/03/11

Alerta

“A vida dá muitas voltas e o que hoje é garantido amanhã não o é”

Diria que a maioria dos incontáveis seguidores assíduos deste blog ao lerem a frase entre aspas aí em cima e após a descodificarem no seu precioso córtex cerebral, terão de imediato uma percepção negativa da mesma. Devo dizer que num primeiro impacto, assim a analiso, no entanto, após exigir um esforço extra à massa cinzenta arrisco-me a dizer que as inconstâncias ao longo da vida não são sempre más, são também positivas e bastante enriquecedoras e acima de tudo formam carácter.

Desde cedo lutamos com os pais porque a sua asa protectora é muito extensa, controladora, embora necessária e quando conseguimos alguma dessa almejada liberdade o que fazemos?! Yap, procuramos novos pais, nomeadamente o Estado. Horror, novamente o mesmo dilema, não o queremos na nossa vida em demasia, queremos respirar, mas secretamente queremos e desejamos o seu paternalismo, a sua segurança e aqui refiro-me obviamente ao famigerado emprego para a vida.

Newsflash” o mercado de trabalho está saturado, há demasiada gente com competências semelhantes e pouco úteis na vida prática, sendo a precariedade uma consequência óbvia do facto. Lamento amigos próximos e bem-intencionados que por aqui irregularmente explanam ideias, é necessário um esforço constante para adquirir novas qualificações que nos diferenciem, é a realidade dos nossos dias há que o reconhecer.

Queria que considerassem a hipótese de durante a vossa vida não terem sempre o mesmo emprego, a mesma casa, o mesmo carro, o mesmo estilo de vida, o mesmo horizonte e o mesmo caminho, planeado detalhadamente. Ponderem a hipótese de criar os vossos rebentos sem sentir a segurança de um rendimento fixo, suponham que o máximo que lhes poderão oferecer será o vosso amor, pão na mesa e uma boa educação e aqui falo de princípios e respeito pelo próximo, no fundo as armas com que deveríamos enfrentar o dia-a-dia. Seria o fim do mundo?! Não me parece...

Muito do que escrevi é pouco desejável, no entanto não o devemos repudiar e serve-me como um alerta muito particular. Pessoalmente não quero a minha vida demasiado cinzenta nem demasiado colorida, quero equilíbrio. Quero-me desperto e com os recursos necessários para fazer face a qualquer mudança que ocorra, quero-me manter longe dos dramas que arrastam a sociedade em que vivemos para as trincheiras onde se sente o impasse da inércia.

Talvez participe dia 12 de Março, mas se o fizer será consciente de que o protesto e os seus slogans não são a solução, mas talvez um passo, a meu ver necessário, para equilibrar a balança entre o conformismo e o inconformismo.


06/03/11

invencíveis

Tentaram recuar, mas para alguns foi tarde. Outros não foram capazes de disparar, por manifesta falta de experiência com as armas que levavam. Alguns choravam, ou rezavam, no campo de batalha, em vez de ripostar ao fogo inimigo. Outros disparavam na direcção errada.

A maioria dos combatentes das forças anti-Khadafi são civis que nunca tinham pegado numa arma. "Nós somos homens pacíficos", explica Mussa. "Não gostamos de lutar. Nem sabemos. Durante toda a vida, fomos aguentando a humilhação, calados, sem reagir. O povo líbio é assim normalmente. Submisso. Mas chegou um momento em que tivemos de dizer: "Basta!" E então tudo mudou. Agora estamos dispostos a morrer. Podemos não saber manejar estas armas, mas somos invencíveis."